segunda-feira, 19 de maio de 2008

RUBEM BRAGA

RUBEM BRAGA






"Os jornais noticiam tudo, menos uma coisa tão banal que ninguém se lembra: a vida"

Rubem Braga

O escritor e jornalista Rubem Braga nasceu em Cachoeiro do Itapemirim (ES), em 12 de janeiro de 1913, filho de Raquel Coelho Braga e Francisco Carvalho Braga, proprietário do jornal "Correio do Sul".

Ainda estudante, iniciou-se no jornalismo fazendo uma crônica diária no jornal "Diário da Tarde". Como repórter, trabalhou na cobertura da Revolução Constitucionalista de 1932 para os "Diários Associados".

Formado em direito, continuou com o jornalismo, escrevendo crônicas para "O Jornal". Mudou-se para Recife (PE) e passou a escrever para o "Diário de Pernambuco". Fundou, no Rio, o jornal "Folha do Povo", tomando partido da ANL (Aliança Nacional Libertadora).

Em 1936, lançou seu primeiro livro de crônicas, "O Conde e o Passarinho". Em 1938, fundou, junto com Samuel Wainer e Azevedo Amaral, a revista "Diretrizes".

Braga publicou seu segundo livro, "O Morro do Isolamento", em 1944. Foi correspondente de guerra na Europa durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) pelo "Diário Carioca", tendo tomado parte da campanha da FEB (Força Expedicionária Brasileira) na Itália, em 1945.

No período de 1961 a 1963, Rubem Braga foi embaixador do Brasil no Marrocos, na África. Em 1960, publicou "Ai de Ti Copacabana". A este seguiram-se "A Traição das Elegantes" (1967), "Recado de Primavera" (1984) e "As Boas Coisas da Vida"(1988), entre outros tantos livros.

Braga escreveu crônicas para os jornais "Folha da Tarde", "Folha da Manhã" e Folha de S.Paulo entre 1946 e 1961 e colaborou, nos anos 80, com o caderno cultural Folhetim, da Folha.

Rubem Braga morreu no Rio, em 19 de dezembro de 1990, deixando mais de 15 mil crônicas escritas em mais de 62 anos de jornalismo.

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