segunda-feira, 21 de abril de 2008

DE REPENTE

De Repente
Parti de mim.
Para ficar em ti...
E me fui numa estrada sem volta.
Fiz-me ,sem retorno e me entreguei no tempo.
Desde então nunca me vi,nem me ouvi.
Só me sei feliz.

De Repente
Tudo ficou como um brilho.
De tantas esperanças.
Como as flores de todas primaveras.
Que de repente.
Deixou de ser repente.
Para ser eternidade.

VERA SALBEGO,PROFESSORA,POETISA.

http://verasalbego.zip.net

SE EU PUDESSE...

By Vera Salbego

Se eu pudesse transformar o mundoFaria da bomba atômicaUm bálsamo para a Paz.
Se eu pudesse faria deste mundoUm mundo mais colorido e musical.
Transformaria a poluição.Em pássaros ofertando música
à nossa alma.Se eu pudesse...Daria liberdade a todos.Se tudo dependesse de mim.
O mundo seria só amor e poesia.
Não existiria violência.
Todos se dariam as mãos.Se eu pudesse...
Faria deste mundo, pétalas de rosas.Exalando perfume de felicidade.

MEIGUICE EM FLOR

MEIGUICE EM FLOR


MENINA BONITA
TUA PRESENÇA JUNTO A NÓS
TRAZ ALENTO A VIDA.
POIS TUA DOÇURA
MEIGUICE DE SER
FAZ NOSSA VIDA TER MAIS SENTIDO.

ANA JULIA
ANA DE AMAR
ANA DE ANJINHO
POIS ÉS DOCE
GANDURA DE MENINA.

TEU SORRISO
TUA ALEGRIA
TORNA A VIDA
MAIS FELIZ.


VERA SALBEGO
21/04/2008

MY DREAM /POESIA DE LUISA CAETANO

"MY DREAM"Vou fugir para a Ilha!Vou viver com Neruda!Sentir o Marmorrer a meus pése o Soltodos os dias nos meus olhos.Vou fugir para a Ilha,plantar meus girassóise aprender o voo dos pássaros.Quando a noite chegardesnuda de amor e melentre o silêncio dos sonhose os vislumbres de horizonte,Riscarei de vermelhosas fontes do meu poetaentre uma Aleluia Eróticaeum Bolero de Ravel.(LuizaCaetano/Janeiro 2007)

POESIA AUTOBIOGRÁFICA

POESIA AUTOBIOGRAFICA


Sou mulher, fêmea...
Que leva a vida com sua poesia.
Fêmea com sua sensibilidade
A flor da pele.

Amiga, irmã
Trago no coração
O carinho da amiga
E nos braços o abraço de irmã.

Minha sensibilidade
Faz-me ser consciente
Dos problemas da Sociedade.
Preocupo-me com os desamparados.
E meu coração gostaria de aconchegar a todos.

Odeio tudo que for Preconceito.
Nada vejo de diferença.
Afinal, todos somos filhos do grande Pai Celestial.

Sou guerreira.
Enfrento a vida de cabeça erguida.
Sou determinada e corro atrás dos meus sonhos.
Sou de poucas palavras
Pois prefiro as ações.

Muitas vezes me magôo com facilidade.
Minha sensibilidade e minha alma
Estão muito prementes e envolvo-me inteiramente.
Nas coisas que faço.
E nas amizades que tenho.
Entrego-me inteiramente.
Não vejo a maldade e a deslealdade.
Que muitas vezes encontro no meio de um sorriso
Ou de um abraço.

Mas, prefiro ser assim.
Acreditando nas pessoas.
E deixando-me levar pelas minhas Poesias.
Sou simples e acredito no Sonho.
Senão não estaria aqui fazendo da palavra.
A minha AUTOBIOGRAFIA.
Descrevendo-me como sou.
E crendo nas minhas convicções.
E nas minhas raízes.
Deixadas por meus ancestrais.
Que vieram além mar.
Da nossa amada Itália.
Onde um dia meus pés pisaram.
Nestas terras para sentir
Em minha alma e coração.
A essência que busco de minhas raízes.
Onde deixarei um dia publicado meus versos.
Na língua Italiana.
Marcando assim a minha passagem.
Por estas terras.
E deixando no coração da poetisa.
A realização de um sonho.
Esta é a VERA SALBEGO
CÔNSUL DE GUAÌBA RS
Poetisa que faz da Poesia seu Lema de Vida!
Como sempre você supera em seus textos, com a qualidade contida, onde vamos lendo até ao fim, você prende o leitor, antes,durante e depois, sua forma de relatos do cotidiano, é espetacular, meus cumprimentos, volto para votar, avisa-me,Efigênia · Balneário Camboriú (SC) · 18/2/2008 18:59

DUAS BORBOLETAS


DUAS BORBOLETAS

No vôo da borboleta
Que tira o néctar
Da própria vida.
Que ato sublime
Este de duas borboletas.
Que voam...
Com sua beleza
Ao redor das flores do jardim.
Numa sincronia harmoniosa.
Como se fosse um balé no municipal!

VERA SALBEGO
D.AUTORAIS

POESIAS DE CARMEN LARANGEIRA

SOLIDÃO DO MUNDO


Nas asas da borboleta
Onde todas as cores se escondem
Busco em mim encontrar
As luzes de outrora.

Em outras estradas pedi
O brilho de... percorrer
Quem sabe atrás da lua.
Encontre olhando em todas direções.

Onde me encontrei ou me perdi.
Mil caminhadas pelo mesmo espaço
Nas estradas muitas flores
Suspiros e lagrimas
Sorrisos e amores.

No entanto a vida ainda sorri
Na estrada as pessoas me acolheram
A chuva me lavou
E o sol enxugou toda dor.

E assim eu vou...

Carmen Laranjeira


TIC TAC

Pelo tic tac solitário do relógio
Ouço das estradas
No silêncio da madrugada
A vida se movimentando lá fora.

Nas paredes verde com rosa
Do azul do mar no mapa
Sonho eterno de descobertas
Ser humano em chamas...

Do amor a saudade
Da doença do coração
Na mente guarda o silêncio
Matando consigo a esperança

Dos caminhantes que procuram
A todos e a tudo
Sem rumo certo, porém
Com metas almejadas
E lá vai na estrada
Toda uma vida planejada.

Carmen Laranjeira

AGOSTO

Agosto mês oitavo de contemplação
De tormentas e chuvas e trovôes
Do inverno o mais temido
Mas também o mais esperado.

Nas constelações dos astros perdidas
Das Caláxias do universo.
Mês de agosto é comemorado
E o sol que chega com ele.
Mês forte cheio de inovação
Pode ser frio do amanhecer
No entanto a tarde aquece
Com raios de sol que aquece a gente.

Nem os cães padecem
Nem as gentes se compadecem
Todos querem que o agosto chegue
E vá embora sem tormentas.

Será sempre bem vindo o agosto
De toda gente!

5 FESTIVAL DE VIDEO DE GUAIBA RS


FEIRA DO LIVRO DE GUAÍBA RS/PORTO ALEGRE RS











VERNISAGEM DA PINTORA DALVA VENTURINE DE OLIVEIRA/ GUAÍBA RS


VERNISAGEM DA PINTORA CREUZA CHAVES DA CIDADE DE GUAÍBA RS


CONVIDADA ESPECIAL POETISA SONINHA PORTO

TEU SILÊNCIOA chama que arde e queima o meu servaga sem destino pelo corpo rubroo fogo brota, explode ao anoitecersaboreio a volúpia, me descubro.Teu silêncio é eterno, não acabateus olhos estão, ainda, dentro de mimcorpo incendeia, verte como águaalma inquieta que não entende o fim.Rolo na cama, sorvo a madrugadasinto teu cheiro, teu corpo exauridodesejos talhados, incontidos gritos.Trêmula, rendo-me à alucinaçãono teu colo, plena de amor-saudadeesqueço ausências, aqueço ilusões.Soninha Porto

CIRTICA DO ESCRITOR PORTUGUÊS ANTONIO SOUZA


Vera Lucia Martins Salbego
Vitrine do Coração
Guaíba RS, 2004
Prefácio Prfº. Dr.Clóvis Pinto da Silveira
Comentário do Escritor, Jornalista e Crítico Literário
Português Antônio Soares. Diretor do Jornal RS Letras

“Este livro traz os segredos da alma humana, suas paixões, encontros e desencontros, entre o Amor (saudade), Amor (amizade) o canto social e a dor da humanidade. Palavra por palavra são desnudados os mistérios do Amor e são cantadas em versos as razões do coração.
Nele, a vida pulsa num ritmo livre como livres são os homens que se permitem amar e serem amados, fazendo a existência assumir uma dimensão maior entre os viventes.
È preciso que deixemos o Amor fazer parte da alma humana e que percebamos a poesia de todas as formas
que ela se apresenta, pois são hinos de amor àqueles que vêem com o coração.”

Palavras estas que Vera Lúcia Martins Salbego, a autora, escreve na sua breve “Apresentação” a sua obra VITRINE DO CORAÇÃO, que ora se apresenta. Ninguém para melhor dizer do conteúdo do que a própria autora.De fato, a obra,em seu mavioso titulo,reconta e modela as vivências ou sentimentos próprios.Clóvis Pinto também o explicita no “Prefácio”:Em VITRINE DO CORAÇÃO a autora manifesta antes de tudo,que o amor é aquele sentimento que entra sem pedir licença no coração da gente;quando se vê,invadiu tudo,e como e de que maneira,meu Deus:um verdadeiro ciclone!”
Daí concluir-se que a linha nodal do livro recai no amor que é decantado nas mais variadas tonalidades e, às vezes, em fórmulas tão sintéticas que se ajustam à exigência do estilo epitáfico. O lindo poema “Saudade” de linguagem forte e de sentimento palpitantes é disso testemunho.Outros títulos”Abandono”,Ato de Revolta”,”Emoção”- sugerem a mesma temática:o sentimento ganhando cor e emoção ao volver-se sobre si mesmo.
Também de realçar as amostras, fortemente elaboradas, dos epigramas, esses breves poemas, carregados de sentido e emoções. Actancialmente,a autora tece,ponto por ponto,seu auto-retrato,em traços pujantes daquela intimidade de quem se torna poeta por exigência da voz interior que atira a alma para a zona etérea da transcendência.Contudo de vez quando,a autora se atraiçoa no seu dizer interpretativo.Caso do poema “Meus Alunos”:aqui a linguagem,intensifica,desce também ao plano da confissão.”Meus Alunos/São ternura/Em cada Verso.../Meus alunos/são/Dez!!!.Maternalmente,não escolheu pouco.Maternalmente,seus poemas,filhos do sentimento,são muitos também .Para Vera Lúcia,a arte de ser poeta.

FATOS MARCANTES DA VIDA ENQUANTO PROFESSOR

No ano de 1997, em uma escola de Guaíba, ocorreu um fato, que muito me emocionou. Um senhor dos seus 52 anos fazia o ensino médio noturno, só que em sua turma o aluno mais velho era ele e a gurizada “zoava”, faziam bagunça e colocavam apelidos no pobre homem.
Este senhor aborrecido com esta diferença de idade e das brincadeiras feitas pelos colegas adolescentes, parou de freqüentar a escola. Ao retornar naquela turma, percebi a ausência daquele aluno que mesmo com suas restrições pedia gentilmente explicações da matéria com muito interesse e vontade de aprender, mesmo sem estudar a vinte e cinco anos. Visto que este aluno retornou à escola, para concluir os estudos, já que era uma exigência da empresa na qual trabalhava. Perguntei a turma e os alunos informaram, que o Sr. Rodrigo tinha parado de estudar, devido a conflito de gerações. Depois que fiquei ciente, conversei com os alunos sobre o comportamento da turma e os fiz perceber que aos 52 anos de idade ele teria muita dificuldade em conseguir outro emprego, já que no atual estava há 15 anos.
A turma apresentava um comportamento displicente e desvinculado das necessidades humanas. Foi o momento de pararmos e fazermos juntos uma grande reflexão sobre o respeito às diferenças. A partir daí, a turma resolveu ajudar caso o Sr. Rodrigo retorna-se para concluir seus estudos. Fui até a secretaria da escola e obtive o endereço do aluno e me dirigi para lá. Chegando em sua residência, o mesmo surpreendeu-se com minha visita. Assim, me fiz presente na vida de seu Rodrigo, conversamos durante horas sobre a importância dos estudos e de seu retorno à escola. Ele, concordou e agradeceu humildemente a minha visita e emocionado, sentiu que alguém se importava com ele. Naquele momento, percebi o quanto aquele gesto meu foi importante para aquele aluno, pois dei a segunda chance dele crescer como cidadão e pessoa humana.
Ao voltar a sua turma, os colegas modificaram suas atitudes e seu Rodrigo passou a ser um grande companheiro daqueles adolescentes, aconselhando-os em seus problemas cotidianos.
Vejo, hoje, a importância daquela atitude que deixou em meu coração uma mensagem maior do dever cumprido.
No final do ensino médio, aquela turma me escolheu como paraninfa, motivo de orgulho e emoção, ao chegar acompanhando os mesmos na grande noite da FORMATURA. Os nomes foram sendo chamados e, de repente o aluno Rodrigo aproxima-se do palco para receber seu diploma e eu o entrego chorando de emoção. Parabéns, aluno Rodrigo. Você venceu esta etapa de sua vida.
VERA LUCIA MARTINS SALBEGO,Professora,poetisa,Escritora.
http//verasalbego.zip.net
vsalbego@hotmail.com

AMIGA


Mulher companheira
Amiga...
Tua ternura
Te faz ser a luz.

Que caminha
Sempre comigo
Na luz do teu olhar.
Que trilha
Ao lado meu.

Amiga
De todas as horas
De todo o tempo.

Amiga, és o anjo.
Companheiro
Que me ouve,
Me dá força.

Que caminha na trilha do tempo.
E no ritmo da vida.
Lá está tua presença amiga.

VERA SALBEGO,professora,poetisa.
Com dois livros publicados, Vitrine do Coração (2004) e Caminhos(2006).Reside em Guaíba RS.

ONTEM

Ontem vislumbrei a lua
Por entre um céu azul
Escondida sobre as nuvens brancas.
Majestosa cheia de saudade.

Brilhava como os faróis
Onde os pescadores peregrinos
Da esperança
Percorriam pelas marés da vida.

Barcos de vidas ceifadas
Da dor que ruge ao vento
Sacudindo os gritos d’alma
Naufragando nas pedras ao vento.

Levando consigo
Um lamento que não foi ouvido.
E a lua pura e bela
Observava tudo num silêncio
Que só na alma se sente.

Carmen Maria Medina Larangeira

HOMENAGEM A CYRO MARTINS

HOMENAGEM A CYRO MARTINS

VERA SALBEGO


Dos pagos gaúchos
Nasce um menino
Chamado Cyro.
Na cidade de Quarai


Garoto ainda vai.
Para a escola na capital.
Para aperfeiçoar-se nos estudos.
E delas tirar proveito
Para saciar a vontade
De escrever.

Cyro, filho de fazendeiros
Que cresceu entre a relva
E a vida campestre.
Evolui na capital.
Com entusiasmo da juventude.
Quis ir para a guerra.
Com o impulso do momento.
Mas, sua família não permitiu.

Estudou medicina.
Assim, começou sua jornada
Neste mundo abstrato de mentes humanas.
Do sentimento nasce um escritor.
Que escreve seus contos
Nos recantos da vida.

Sua fala mansa, seu jeito simples de ser.
Deixa sua marca na história da literatura gaúcha.
Finalmente presto aqui minha homenagem
A este nobre escritor.
Que fez do sonho de um garoto.
A realidade de sua vida.


Homenagem ao grande escritor Cyro Martins no ano de seu Centenário 2008.Para saber mais sobre o escritor.www.celpcyro.org.br

POESIAS DE VERA SALBEGO

EMOÇÃO

NO CALOR DO SOL
PELO CORPO MEU
NAS BATIDAS DO CORAÇÃO
ACELERADO POR SENTIMENTOS
CONTIDOS.
NA EMOÇÃO DA HORA
QUE ETERNIZADA QUERIA FICAR.
PASSOS NA AREIA UMIDA.
BRISA DA PRAIA DESERTA
NASCE FORTE EMOÇÃO
DE MOMENTOS VIVIDOS
NUM BRAÇO QUALQUER
DA VIDA SENTIDA
APENAS PEGADAS MARCADAS
NA CAMINHADA DA VIDA
NA ALMA MARCA DO SENTIMENTO
QUE FICOU
SEM UMA RESPOSTA.
NA REFLEXÃO DO TEMPO.
NO OLHAR PERDIDO NA IMENSIDÇÃO DO MAR.
ONDE MINHA PRESENÇA SE FAZ PRESENTE
PROCURANDO O EQUILIBRIO DO SER!!
NO OLHAR APENAS UMA LÁGRIMA A CAIR!!




II. MÃOS

MÃOS QUE QUEREM
PERCORRER TEU CORPO
AMADO.
TEUS OLHOS PROFUNDOS
QUE APENAS ESPERAM
NA ANSIEDADE DO NOVO
SEM ENTENDER A EMOÇÃO
SENTIDA.
PERCO-ME EM PALAVRAS
AGITADAS FICAM
EM TUA PRESENÇA
MUSA DOS SONHOS.
ENCANTO DE VIVER!!
MEIQUICE DE VIVER.

TER VOCÊ
NOS BRAÇOS MEUS
POR ALGUNS INSTANTES
MESMO QUERENDO
QUE SE ETERNIZASSE
O MOMENTO DO QUERER
DA EMOÇÃO SENTIDA
A VONTADE LOUCA
DE QUERER FICAR...
PRA SEMPRE NA RETINA
DOS SONHOS TEUS.



OLHAR

UM OLHAR QUE BUSCA
A INTENSIDADE
DA VIDA
UM OLHAR QUE ENCONTRA
A ESSÊNCIA DA EMOÇÃO
SENTIDA.
NAS MÃOS A TERNURA
DO MOMENTO VIVIDO
NO CORAÇÃO ACELERADO
O DESEJO CONTIDO
NO TREMOR A PAIXÃO
REPRIMIDA.
APENAS UM GESTO
NA MEIQUICE DO TEU OLHAR.
QUE APENAS ESPERA!!!.



TUA PRESENÇA

TUA PRESENÇA
TRAZIA A MIM
A ALEGRIA DO ENCONTRO
A ENERGIA DA VIDA
A MEIQUICE DO TEU SER .
VOCÊ É ESPECIAL.
NO PERFUME QUE EXALAVA
DO CORPO TEU.
ENEBRIANDO MEU SER.
QUE NO SILÊNCIO
ESPERAVA TEU OLHAR
A FITAR OS MEUS
O EQUILIBRIO ERA PERDIDO
MEU CORPO ESTREMECIA
MEUS OLHOS BRILHAVAM
RABISCOS ERAM FEITOS
NAS LINHAS DO CADERNO
PENSAMENTOS CONFUSOS
TOMAVAM CONTA
DA HORA!
TUA PRESENÇA ERA SENTIDA
PELA ALMA APAIXONADA.


ALMA SENTIDA

NO CORAÇÃO A EMOÇÃO
NA RETINA DO SONHO
APENAS UMA LEMBRANÇA
AMADA.
QUE PERCORRE A ALMA SENTIDA
COM A AUSÊNCIA DA LUZ
QUE ENTROU EM MINHA VIDA
NA MADRUGADA
PERCO-ME EM PENSAMENTOS
BUSCANDO O RAIO DE SOL
A ABRANDAR A DOR
QUE INVADE MEU SER.
EM BUSCA DE UM MOMENTO PASSADO
NA INCERTEZA DO REENCONTRO
APENAS A ESPERA DE UMA VOZ QUERIDA
QUE FARÁ ESTREMECER MINHA ALMA
SENTIDA.
NESTE SENTIMENTO QUE INSISTE
EM SER TÃO FORTE
E INVADIR A RAZÃO
DO MEU VIVER.




DE REPENTE



DE REPENTE
PARTI DE MIM,
PARA FICAR EM TI...
E ME FUI NUMA ESTRADA SEM VOLTA.
FIZ-ME ,SEM RETORNO E ME ENTREGUEI NO TEMPO.
DESDE ENTÃO NUNCA MAIS ME VI ,NEM ME OUVI.
SÓ ME SEI FELIZ.


DE REPENTE.
TUDO FICOU COMO UM BRILHO.
DE TANTAS ESPERANÇAS.
COMO AS FLORES DE TODAS PRIMAVERAS.
QUE DE REPENTE.
DEIXOU DE SER REPENTE.
PARA SER ETERNIDADE.

VERA SALBEGO
D.A.Reservados Livro Caminhos

POESIAS DE CARMEN LARANGEIRA

VIDA

Carmen Larangeira

Vida oh! Vida!
Linda às vezes triste
Eis a vida que desabrocha
Por entre a madrugada
Ora triste, ora alegre.

Contida pela dor
E com toda singeleza
Dos momentos transcorridos
A magia se repete.

Vida pura dos encantos
Buscadas com amor
Triste vida ceifada aos poucos
Sem pudor, sem mágoa.

Eis que surge no fundo
A pergunta que se perde
Vale tudo isso, só num momento
Que desperdício de momentos...









VIDAS PASSADAS

CARMEN LARANGEIRA

Vidas passadas
Finda uma etapa
O ciclo se fecha
E o fogo queima

O rastro permanece
Como marcas deixadas
Levadas pela brisa
De uma madrugada de dor!

Palavras, rastros, risos cores.
Sons que se repetem
E que se perdem.

Me perco, me acho.
Me encontro sempre
Caminhante.












OUTONO

Carmen Larangeira

As folhas caídas nas calçadas
Anunciando tempo de se recolher
Sentimentos e idéias
Paixões e desamores.

Outono dos invernos meus
Prenúncio de solidão
Ao contrário do verão.
Cinzas e cores até que se combinam.

Os pólos se atraem
No inverno as brasas acendem.
Como labaredas da paixão.
É o amor eterno sofredor.

Aguardar os raios de sol
Após madrugada orvalhada
Cinzenta como Londres
Eterna namorada das Europa.










NÉVOA DAS MADRUGADAS

Carmen Larangeira


Perdida no asfalto da vida
Me acho nos ônibus
Corredores da estrada
Pontilhadas com pedras.

Nas árvores do tempo
O aconchego do corpo
Desnudo de sentimentos
Como se pedra fosse.

Envolta na névoa da madrugada
Quantas mentes adormecidas
Acordam ao latido dos cães
Que ladram sua solidão.

Mas como tudo escapa
Como um suspiro ao léu
Quem sabe depois desta apatia
A madrugada adormece
Nos braços de um novo dia.








AS LETRAS

Carmen Larangeira


As letras todas elas juntas
Combinam coração com emoção
Como falar sem tocar a alma
Numa solidão que se divide

Ou quem sabe se multiplique
Nos braços da saudade
Presente somente nos dias meus.
Que fenece aos sons ao longe.

Quisera fugir, sei lá pra onde
Ou quem sabe no limite do inferno
Sobreviver aos tormentos da alma
Neste turbilhão que mata.

E voltar nas asas das nuvens.
Percorrer todas as distâncias
Provar todos os sabores
Por que dos dissabores
No amargo do sorriso
Perdi o sabor. Enfim, perdi a ilusão.







ESCADA DO TEMPO

Carmen Larangeira

Pelos bancos da praça
No caminho das flores
Percorrendo a escada do tempo
Ficou um aceno.

Na sombra do sorriso
O luar do olhar
No esplendor da madrugada
Um sorriso maroto.

Buscando nos rabiscos das manhãs
De sonhos e palavras soltas
Nas buscas das calçadas
Das mesas brancas, verdes, vermelhas.
Tanto faz, tilintar dos copos.

Se no encanto das vozes.
O sorriso permanece lá
Na fumaça que percorre estradas
Todas às pedras se encontram lá.

BIOGRAFIAS DAS POETISAS VERA SALBEGO E CARMEN LARANGEIRA

VERA SALBEGO, natural de Uruguaiana RS, nasceu em 29 de agosto. Formada em Letras /PUC /RS, e Pós-Graduada em Psicopedagogia.
Professora do Ensino Médio e Fundamental estreou na Literatura em 1985 em sua cidade natal com participação pelo Clube de Poetas Uruguaianenses. Participou de diversas Antologias Nacionais e Internacionais com prêmios de Publicação. Menção Honrosa Concurso Nacional Mário Quintana na cidade de Alegrete RS.Autora dos Livros VITRINE DO CORAÇÃO(2004),CAMINHOS(2006) Lançados na Feira do Livro de Porto Alegre RS.Cineasta com dois Curtas Premiados em Festivais em Porto Alegre e Guaíba RS (SONHOS E LENDAS 2003),(SILÊNCIO 2004).Vera também é autora do Hino da Escola Municipal de Ensino Fundamental Santa Rita de Cássia na cidade de Guaíba RS.
Participa da AGES (Associação de Escritores Gaúchos), Membro da Academia e Sala de Poetas e Escritores Virtuais, Publica no Recanto das Letras, Poetas Del Mundo, Revista Paralelo 30 e outros. Em dezembro de 2006 Vera recebe Diploma por sua contribuição no desenvolvimento da Cultura na Grande Porto Alegre do Jornal Revolução Cultural.Publica nos sites Recanto das Letras,Revista Paralelo 30,Academia e Sala de poetas e Escritores Virtuais,Poetas Del Mundo,Casa do Poeta RioGrandense.Vera é representante da cidade de Guaíba rs como Consulesa de Poetas Del Mundo.
Participou do Livro de Projetos Educacionais da Secretaria de Educação de Guaíba com o Projeto de Incentivo a Leitura em 2007.Escreve para o Jornal Letras Santiaguenses.

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CARMEN MARIA MEDINA LARANGEIRA,natural de Uruguaiana rs.Nasceu em 04/03/1949.Filha de Arminda Larangeira e Antonio Larangeira. Formada em Química e escreve há muitos anos.Adoro escrever faço da escrita meu hoby.Publiquei no Jornal Letras RS,Folha Guaibens e Recanto das Letras.