Ontem vislumbrei a lua
Por entre um céu azul
Escondida sobre as nuvens brancas.
Majestosa cheia de saudade.
Brilhava como os faróis
Onde os pescadores peregrinos
Da esperança
Percorriam pelas marés da vida.
Barcos de vidas ceifadas
Da dor que ruge ao vento
Sacudindo os gritos d’alma
Naufragando nas pedras ao vento.
Levando consigo
Um lamento que não foi ouvido.
E a lua pura e bela
Observava tudo num silêncio
Que só na alma se sente.
Carmen Maria Medina Larangeira
segunda-feira, 21 de abril de 2008
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