segunda-feira, 21 de abril de 2008

CIRTICA DO ESCRITOR PORTUGUÊS ANTONIO SOUZA


Vera Lucia Martins Salbego
Vitrine do Coração
Guaíba RS, 2004
Prefácio Prfº. Dr.Clóvis Pinto da Silveira
Comentário do Escritor, Jornalista e Crítico Literário
Português Antônio Soares. Diretor do Jornal RS Letras

“Este livro traz os segredos da alma humana, suas paixões, encontros e desencontros, entre o Amor (saudade), Amor (amizade) o canto social e a dor da humanidade. Palavra por palavra são desnudados os mistérios do Amor e são cantadas em versos as razões do coração.
Nele, a vida pulsa num ritmo livre como livres são os homens que se permitem amar e serem amados, fazendo a existência assumir uma dimensão maior entre os viventes.
È preciso que deixemos o Amor fazer parte da alma humana e que percebamos a poesia de todas as formas
que ela se apresenta, pois são hinos de amor àqueles que vêem com o coração.”

Palavras estas que Vera Lúcia Martins Salbego, a autora, escreve na sua breve “Apresentação” a sua obra VITRINE DO CORAÇÃO, que ora se apresenta. Ninguém para melhor dizer do conteúdo do que a própria autora.De fato, a obra,em seu mavioso titulo,reconta e modela as vivências ou sentimentos próprios.Clóvis Pinto também o explicita no “Prefácio”:Em VITRINE DO CORAÇÃO a autora manifesta antes de tudo,que o amor é aquele sentimento que entra sem pedir licença no coração da gente;quando se vê,invadiu tudo,e como e de que maneira,meu Deus:um verdadeiro ciclone!”
Daí concluir-se que a linha nodal do livro recai no amor que é decantado nas mais variadas tonalidades e, às vezes, em fórmulas tão sintéticas que se ajustam à exigência do estilo epitáfico. O lindo poema “Saudade” de linguagem forte e de sentimento palpitantes é disso testemunho.Outros títulos”Abandono”,Ato de Revolta”,”Emoção”- sugerem a mesma temática:o sentimento ganhando cor e emoção ao volver-se sobre si mesmo.
Também de realçar as amostras, fortemente elaboradas, dos epigramas, esses breves poemas, carregados de sentido e emoções. Actancialmente,a autora tece,ponto por ponto,seu auto-retrato,em traços pujantes daquela intimidade de quem se torna poeta por exigência da voz interior que atira a alma para a zona etérea da transcendência.Contudo de vez quando,a autora se atraiçoa no seu dizer interpretativo.Caso do poema “Meus Alunos”:aqui a linguagem,intensifica,desce também ao plano da confissão.”Meus Alunos/São ternura/Em cada Verso.../Meus alunos/são/Dez!!!.Maternalmente,não escolheu pouco.Maternalmente,seus poemas,filhos do sentimento,são muitos também .Para Vera Lúcia,a arte de ser poeta.

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