terça-feira, 15 de julho de 2008

Augusto Meyer

Augusto Meyer

(Porto Alegre RS, 1902 - Rio de Janeiro RJ, 1970)






Augusto Meyer, jornalista, poeta, ensaísta, memorialista e folclorista, nasceu em P. Alegre, em 24 de janeiro de 1902, e faleceu no Rio de Janeiro, em 10 de julho de 1970. Em 1960 foi eleito para a Academia Brasileira de Letras. Colaborou, com poemas e ensaios críticos, em diversos jornais do Rio Grande do Sul, especialmente Diário de Notícias e Correio do Povo. Estreou na literatura em 1920, com o livro de poesias A ilusão querida, mas foi com os livros Giraluz e Poemas de Bilu que conquistou renome nacional. Usava o pseudônimo “Guido Leal”. Foi diretor da Biblioteca Pública do Estado do RS, de 1930 a 1936. Organizou o Instituto Nacional do Livro, em 1937, tendo sido seu diretor por cerca de trinta anos.

Detentor do Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, em 1950, pelo conjunto da sua obra literária. Augusto Meyer faz parte do modernismo gaúcho, introduzindo uma feição regionalista na poesia. Completa com Raul Bopp e Mário Quintana a trindade modernista do RS. Deixou no estudo sobre Machado de Assis um dos ensaios mais importantes sobre o maior escritor brasileiro, que ele tanto admirava.

Principais Obras: Giraluz (1928); Duas orações (1928); Machado de Assis (1935); Prosa dos pagos (1943); À sombra da estante (1947); Guia do folclore gaúcho (1951); Preto & Branco (1956); Gaúcho, história de uma palavra (1957); Camões, o bruxo e outros estudos (1958); A chave e a máscara (1964).



Benedito Saldanha

Pres. Academia Letras e Artes de P. Alegre