sábado, 7 de junho de 2008

O VERSEJAR DE UMA POETA MORTA

O VERSEJAR DE UMA POETA MORTA Eis-me diante de ti. Submissa, implóroQuero a tua poesia, em todos os meus diasSem ela sou flor inerte - sem alimento - morro sufocada pelo implacável venenodesta triste nostalgia Que venha teu poema sobre qualquer temaDiga da angústia, da volúpia ou da paixãoInvada meu silêncio com teu grito extremoProvoque em mim, novamente, a tua emoção Perceba que calei em versos e prosaInexiste teu cantar que me inspiraFaça renascer em mim mais uma rosa ou Cala para sempre - se nada mais te importa -Continuarei fenecendo, triste e silenteTerás de mim somente o versejar solene e finito de uma poeta morta ******Maria Luiza Bonini São Paulo, 04.06.08 "Coincidência é mais apelido de Deus"Maria Luiza Bonini

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